quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Momento #7

Irrita-me o romantismo hiperbolizado, o amor de geração espontânea, o uso ilimitado de expressões que outrora nos arrepiavam, a confusão de sentimentos, a constante explosão de acontecimentos, os passos apressados da baixa lisboeta, os metros cheios à hora de ponta, os jornais do dia, com letras gordas sobre futebol, os telejornais, o sofrimento exagerado, as declarações lamechas. Irritam-me aqueles que se fazem de vítimas, os fracos, os fracassados, os que nunca lutaram, os que nunca sequer se ergueram, os que julgam os outros sem motivos, os falsos moralistas, os namoros repentinos, o amor à primeira vista, os sorrisos cínicos, a hipocrisia social, as modas, as músicas que todos ouvem, os que tentam ser mais e melhor, não por si, mas para não fazerem má figura ao pé do amigo X ou Y.
A mim, irrita-me o quotidiano.

2 comentários:

Anónimo disse...

A mim irrita-me a falta de personalidade e opinião, a superficialidade de quem quer agradar a gregos e troianos, a fraqueza e insignificância de quem quer chamar a atenção.
E tu és linda :) Amo-te @

Anónimo disse...

A mim irrita-me a puta da falsidade, o sinismo e a ignorância das pessoas que sempre tiveram opurtunidade de aprender.
Só nao me irritas tu, amo-te @